Imagens que circulam nas redes sociais mostram supostos carros de luxo distribuindo 2 mil meticais em algumas ruas de Maputo. A situação tem gerado controvérsia, com especulações de que o dinheiro seria para desmotivar a adesão às manifestações lideradas por Venâncio Mondlane ou para associá-las a ONGs.
A ativista Quitéria Guirengane afirmou que, se for verdade, o episódio reflete a falta de interesse em resolver os problemas do país, apontando o possível desvio de recursos públicos. “Recebam o dinheiro, mas não esqueçam que o país é nosso. Sem o poder do povo, nem pagariam”, destacou.
Já o psicólogo Cremildo ironizou, sugerindo que professores e trabalhadores se posicionem nas avenidas para “receber o dinheiro do gás e das horas extras”. Ele criticou o valor de 2 mil meticais, considerando-o insuficiente diante dos recursos naturais do país.
A situação intensifica o debate sobre corrupção, desigualdade e o direito à manifestação em Moçambique.