Lisboa, Coimbra e Londres foram palco de manifestações marcantes nesta quinta-feira, 21 de dezembro, organizadas pela diáspora moçambicana em protesto contra as injustiças e em memória das vidas perdidas na luta pela liberdade em Moçambique.
Lisboa: união e solidariedade internacional
Na capital portuguesa, a marcha teve início no Marquês de Pombal e seguiu até a emblemática Praça do Comércio. Vestidos de preto, os manifestantes incluíram moçambicanos, angolanos, cabo-verdianos, portugueses e figuras de destaque, como o vice-presidente do Parlamento Português, Rodrigo Saraiva. Durante o ato, Saraiva afirmou: “Moçambique é uma terra de riqueza e potencial. Não permitiremos que o sofrimento do seu povo continue.”
Outras cidades aderem ao movimento
Paralelamente, em Coimbra e Londres, a mesma mensagem de indignação e esperança ecoou. Discursos emocionados e orações pelas vítimas da violência policial marcaram os eventos. Os participantes exigiram a reposição da verdade eleitoral e o fim da repressão.
Um apelo urgente pela justiça
As manifestações transcenderam o caráter político, transformando-se em uma homenagem àqueles que perderam a vida e um compromisso coletivo de seguir lutando por um futuro justo. Às vésperas da divulgação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional de Moçambique, prevista para 23 de dezembro, o recado foi direto: o povo não se calará até que a verdade prevaleça.