A crise política em Moçambique se intensifica à medida que partidos políticos nigerianos acusam o presidente Filipe Nyusi de conivência em ações que agravam a instabilidade no país.
Em uma petição enviada a organismos internacionais, como a União Africana, a ONU e o Tribunal Penal Internacional, Nyusi é criticado por não facilitar a transição pacífica de poder para o presidente eleito, Daniel Chapo, após as eleições de 2024.
Além disso, a decisão de Nyusi de libertar milhares de prisioneiros, incluindo criminosos violentos, é apontada como catalisadora dos distúrbios recentes, que resultaram em mais de 100 mortes. Esses indivíduos teriam participado de tumultos, ataques a instituições estatais e intimidação de civis.
Os partidos nigerianos também pedem a prisão de Venâncio Mondlane, líder da oposição, acusado de instigar protestos que degeneraram em violência. Mondlane é descrito como um “terrorista disfarçado de político”.
Com a escalada da violência, a comunidade internacional expressa preocupação e apela por uma resolução pacífica que restaure a democracia e a estabilidade no país.
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