A Governo Vernáculo de Estradas (ANE), no Niassa, necessita perto de quarenta milhões de meticais para a reposição de sinais de trânsito roubados ou vandalizados por desconhecidos, em várias rodovias da província.
Supõe-se que o material roubado, na sua maioria à calada da noite, esteja a ser usado para o fabrico de panelas para bebidas caseiras.
O encarregado de Fiscalização na ANE, no Niassa, José Perenes, disse que a situação põe em transe a vida dos utentes das vias públicas na província.
“ Na estrada Lichinga/Massangulo para repor os sinais precisamos de seis milhões e novecentos milénio meticais; de Lichinga a Majune quatro milhões e trezentos milénio, Mandimba/Cuamba nove e quinhentos, Marrupa/Ruace três e setecentos, Majune/ Via Mercantil Metoto até Marrupa quase quinze milhões. Para além da vandalização, é uma estrada que estamos a suportar muitos acidentes”, disse.
A implantação de infra-estruturas nas áreas reservadas para as estradas é outro problema que afecta o sector na Província do Niassa. (RM)