Após ameaças de paralisação por parte dos funcionários públicos e pensionistas, marcada para a próxima segunda-feira, o Governo reconheceu dificuldades para o pagamento imediato do 13º salário. Segundo o executivo, o impacto negativo na arrecadação de receitas, agravado pelas manifestações violentas e pela destruição de patrimônios público e privado, complicou ainda mais a situação financeira.
Durante a primeira sessão ordinária de 2025, realizada neste sábado, o Conselho de Ministros assegurou que continuará avaliando possíveis cenários para honrar o compromisso com os trabalhadores. O porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, reforçou que a situação é sensível e que esforços estão sendo feitos para encontrar soluções viáveis.
“O governo vai continuar a analisar alternativas e apresentá-las em breve. Em situações anteriores, já implementamos medidas como pagamentos parciais e por grupos. No ano passado, comprometemo-nos a pagar até 50% conforme a capacidade econômica permitisse. Continuaremos a explorar essas possibilidades para mitigar o impacto nos servidores públicos”, afirmou Impissa.
Na mesma sessão, foi aprovado o guião da investidura dos membros da Assembleia Provincial e dos Governadores de Província.
Vale lembrar que, na última sexta-feira, os Funcionários e Agentes do Estado de Moçambique anunciaram uma greve geral a partir de 20 de janeiro de 2025. A decisão, tomada em uma reunião virtual, busca pressionar o governo pelo pagamento integral do 13º salário, cuja quitação está em atraso.
A mobilização dos servidores demonstra o descontentamento com a atual situação, enquanto o executivo corre contra o tempo para evitar a paralisação e minimizar os impactos sobre os serviços públicos.
Por mim seria apenas pagar o 13* visto que trata se de ser nova era nao podemos levar o passado honremos e sejamos firmes.