A Novo Nordisk foi duramente criticada por um grupo comercial do Reino Unido por violar códigos voluntários e desacreditar a indústria farmacêutica por não divulgar adequadamente os pagamentos às organizações de saúde e de pacientes durante um período de sete anos.
Num relatório de 79 páginas, a Autoridade do Código de Prática de Medicamentos de Prescrição, um painel de auto-regulação supervisionado pela Associação da Indústria Farmacêutica Britânica, concluiu que “as circunstâncias deste caso levantaram questões sobre a cultura da empresa e demonstraram uma má governação e falta de cuidado em relação à aplicação dos processos de divulgação.”
Especificamente, o painel citou evidências de “relatórios não relatados, imprecisos e relatórios incorretos” do valor de transferências monetárias ou pagamentos “em espécie” a dezenas de organizações de saúde, incluindo associações médicas profissionais e grupos de pacientes entre 2015 e 2022. O relatório resultou de uma queixa apresentada por acadêmicos da Universidade de Bath e da Universidade de Lund, que pesquisam os laços financeiros entre empresas farmacêuticas e organizações de saúde e grupos de pacientes.
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