Oitenta moçambicanos acusados de prática de mineração ilegal, na província de North West, foram deportados pelo Ministerio sul-africano dos Assuntos Internos, desde Agosto do ano passado.
No mesmo período foram enviados para os países de origem trinta basuthos, dez zimbabweanos, um congolês e um malawiano.
A informação foi partilhada, este domingo, pelo comandante geral da polícia sul-africana, Fannie Masemola, quando apresentava o rescaldo das operações levadas a cabo na última quadra festiva.
Masemola disse que no total foram detidos mais de mil e setecentos mineiros ilegais, na sua maioria estrangeiros, incluindo moçambicanos.
Acrescentou que, neste momento, ainda decorre o processo de identificação de corpos de cerca de oitenta mineiros ilegais que perderam a vida no interior de uma mina de Ouro de Stilfontein, em North West.
Este processo envolve as famílias dos falecidos:
“O departamento de patologia forense está ocupado com as autópsias com a assistência do centro de identificação de vítimas, onde as impressões digitais e amostras para análise de DNA estão a ser coletadas e enviadas a um laboratório para análise. Nossas equipas já colectaram amostras dos falecidos e impressões digitais de familiares para tentarmos identificar estas pessoas”, disse,
.Ao mesmo tempo prossegue a perseguição de um suposto mandante da mineração ilegal que fugiu das mãos da autoridades, levando á detenção de pelo menos quatro agentes.
De acordo com o general Masemola, desde o inicio da operação visando acabar com a mineração ilegal, em Dezembro de 2023, foram detidos mais de dezoito mil suspeitos, na sua maioria imigrantes ilegais.
A policia diz ainda que recuperou cerca de quatrocentas e sessenta armas de fogo, doze mil munições, mais de trezentos veículos, oitenta e quatro máquinas de grande porte, mais de cinco milhões de rands em dinheiro e diamantes brutos, avaliados em trinta e dois milhões de rands. (RM Johannesburg)
