
60 anos em seguida o homicídio de Malcolm X, família pede divulgação de arquivos confidenciais
No 60º natalício do homicídio de Malcolm X, uma cerimônia de homenagem foi realizada no Malcolm X & Dr. Betty Shabazz Memorial and Educational Center, em Novidade York. O evento contou com a presença das filhas do líder, Malaak Shabazz e Ilyasah Shabazz, além do legista de direitos civis Ben Crump e sua equipe jurídica.
Durante a cerimônia, Crump reiterou o pedido da família para que todos os arquivos relacionados ao homicídio de Malcolm X sejam desclassificados. A solicitação segue o precedente recente do presidente dos Estados Unidos, que assinou a liberação de documentos confidenciais sobre os assassinatos de John F. Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King.
Crump demonstrou otimismo de que o governo atenda à demanda antes do 100º natalício de promanação de Malcolm X, em 19 de maio de 2025. “Esperamos publicar todos os registros até logo”, afirmou o legista.
Legado de Malcolm X inspira movimentos globais
Além de sua luta pela justiça racial nos Estados Unidos, Malcolm X foi uma voz influente contra o colonialismo e o imperialismo em todo o mundo. Seu suporte à pretexto palestina, exemplificado por sua visitante a Gaza em 1964, reforçou sua postura firme contra a vexação. Na ocasião, ele se encontrou com refugiados palestinos e criticou francamente a ocupação israelense na prelo egípcia, em seguida dialogar com representantes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) no Cairo.
A influência de Malcolm X permanece poderoso. O poeta e ativista palestino Rıfat Alareer, fundador do projeto We Are Not Numbers, que compartilha histórias de palestinos em Gaza, declarou em 2004 que considera Malcolm X uma inspiração em sua luta pela liberdade.
A cerimônia deste sábado reafirmou o impacto perpétuo de Malcolm X, não unicamente na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, mas também porquê símbolo de resistência para movimentos de libertação na Ásia, África e Oriente Médio.