
O repatriamento dos mais de 7 mil moçambicanos dos distritos de Morrumbala, na Zambézia e Mutarara e Dôa, em Tete, refugiados no distrito de Nsanje e Chikwawa no Malawi, foi adiado.
Em causa, está a subida do nível das águas do rio Chire, o que impossibilita a passagem de barcos do lado malawiano para a outra margem moçambicana.
Antes previsto para iniciar esta quinta-feira, o repatriamento será feito a qualquer momento, estando o processo condicionado a descida do caudal, do rio Chire.
O ministro do interior de Moçambique, Paulo Chachine, reunido esta quinta-feira com parte dos 7 mil moçambicanos acomodados no campo de refugiados de Nhamithuthu, assegurou a estes que estavam criadas as condições de segurança nas suas zonas de origem.
Para isso, Chachine apelou para que cada um se comprometesse a regressar à Moçambique.
Não será obrigatório que os moçambicanos regressem à casa, disse o ministro do interior de Moçambique, Paulo Chachine, em contacto com os deslocados de Morrumbala na Zambézia e Mutarara e Dôa em Tete. (RM)