
A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) e a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) precisam ser mais interventivas para pôr fim às cobranças abusivas feitas nas clínicas e farmácias privadas na província de Tete.
Este pedido foi feito, esta sexta-feira, pelo representante da Ordem dos Médicos de Moçambique em Tete, José Chando, que falava à imprensa, à margem da comemoração do Dia do Médico Moçambicano, tendo referido que os preços praticados estão muito acima da capacidade do cidadão.
“Existem várias instituições que se devem envolver tanto do Estado, quanto do nosso lado. Mas devemos todos fazer mais, porque no final das contas quem procura por serviços de saúde no sector privado, mesmo tendo dinheiro, é o nosso concidadão e precisa de ter um atendimento justo. Precisamos intervir mais para que os preços sejam moderados”, concluiu.
Numa ronda feita pelo “Notícias Online” soube-se, por exemplo, que um parto numa clínica privada chega a custar cerca de 94 mil meticais, o normal, e quase 157.000 meticais à cesariana. (RM /NOTÍCIA)