África do sul: ANC diz quer negociar reiniciação do Governo de Unidade Nacional

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O ANC diz que vai negociar com todos os partidos políticos, dentro e fora do executivo de união, para aquilo que chama de reiniciação do Governo de Unidade Nacional.

A decisão foi tomada pelo comité de trabalho do ANC, que esteve reunida na noite desta segunda-feira.

Com esta medida, o ANC pretende ultrapassar a questão do Orçamento para este ano, depois do impasse que se seguiu á aprovação da estrutura fiscal do orçamento.

É que a aprovação final da proposta de receitas e despesas públicas para este ano, ainda inclui o debate e aprovação de pelo menos mais  duas leis, o que deve acontecer nos próximo dias.

O secretário-geral do ANC, Fikile Mbalula, disse, esta terça-feira, que as negociações com todos os partidos vão acontecer nos próximos cinco dias e serão extensivas a outras partes interessadas, incluindo empresas.

Há necessidade de continuarmos a nos engajar com todos os partidos do Governo de Unidade Nacional e com todos os outros partidos. Continuamos comprometidos com o Governo de Unidade Nacional, como um elemento central, mas a sua integridade não pode ser comprometida. O Comite de Trabalho também decidiu que devemos proteger as nossas instituições e deixa-las abertas a ataques. Continuaremos a defender a integridade da nossa constituição e a independência das nossas instituições democráticas”, disse.

Fikile Mbalula explicou ainda que o processo de reiniciaçao implica a definição de regras de como vai passar a funcionar o Governo de Undiade Nacional, agora simplesmente amarrado a declaração de intenções, assinada pelos 10 partidos que o compõem.

A Aliança Democratica reagiu imediatamente a esta abertura do ANC dizendo que está pronta para regressar á mesa do dálogo. No entanto, o DA diz que não vai recuar na oposição á intenção de subir o IVA.

O ACTION SA ameaça desfazer o acordo com o ANC se em maio próximo entrar em vigor uma taxa aumentada do IVA.

O secretário-geral do ANC disse, esta terça-feira, que o Tesouro está a ter dificuldades de encontrar outra fonte de receitas que não seja o aumento do IVA, mesmo que de forma temporária.(RM Johannesburg)

Leia original na RM

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