Por que Gaza nunca será subjugado por Israel – Monitor do Oriente Médio

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Invadir um lugar é fundamentalmente subjugar sua população. Isso deve ser claramente diferenciado da ‘ocupação’, um termo lítico específico que governa o relacionamento entre um “poder de ocupação” estrangeiro e a país ocupada sob o recta internacional, particularmente a quarta convenção de Genebra.

Quando as forças israelenses foram finalmente compelidas a reimparar da fita de Gaza em 2005, uma conseqüência direta da resistência persistente da população palestina lá, as Nações Unidas insistiram resolutamente que a fita de Gaza permaneceu um território ocupado sob o recta internacional.

Essa posição ficou em grande incoerência com a de Israel, que convenientemente produzia seus próprios textos legais que designavam Gaza uma ‘entidade hostil’ – portanto, não um território ocupado.

Vamos tentar entender o que parece ser uma lógica confusa:

Israel se mostrou incapaz de sustentar sua ocupação militar de Gaza, que começou em junho de 1967. O fundamento fundamental para a eventual reimplementação de Israel foi a resistência palestina duradoura, que o tornou impossível para Israel regularizar sua ocupação militar e, crucialmente, torná -lo lucrativo – diferentemente dos assentamentos ilegais de Jerusal, e, crucialmente, o rentável.

Entre 1967 e o início dos anos 1970, quando Israel começou a investir na construção de blocos de assentamentos ilegais na fita, os militares israelenses sob o comando de Ariel Sharon se esforçaram incansavelmente para suprimir os palestinos. Ele empregou extrema violência, ruína em volume e táticas de limpeza étnica para subjugar a fita.

No entanto, em nenhum momento ele alcançou seus objetivos finais e abrangentes de completa subjugação.

Posteriormente, ele investiu em seu infame, mas falhou no projecto de ‘Five Fingers’. Na estação, o patrão do Comando do Sul do Tropa israelense – que incluía Gaza – Sharon teimosamente acreditava que a única maneira de derrotar os Gazans era cortando a contiguidade da fita, impedindo assim a resistência organizada.

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Ao perseguir esse objetivo, ele procurou dividir Gaza nas chamadas zonas de segurança, onde os principais assentamentos judeus israelenses seriam construídos, fortificados por um enorme acúmulo militar. Isso seria escoltado pelo controle militar israelense das principais rotas e pelo bloqueio da maioria do chegada costeiro.

No entanto, esse projecto nunca é totalmente atualizado, pois a geração desses ‘dedos’ exigia que os palestinos de ambos os lados das ‘zonas de segurança’ tenham que ser pacificados até visível ponto – uma quesito de que a verdade no solo nunca entregue.

O que foi atualizado foi a construção de blocos de assentamentos isolados: o maior estava no sudoeste da Tira de Gaza, perto da fronteira com o Egito, conhecida porquê Gush Katif, seguida pelos assentamentos do setentrião e, finalmente, o assentamento medial de Netzarim.

Habitando alguns milhares de colonos, e muitas vezes exigindo a presença de um número muito maior de soldados designados para protegê-los, esses chamados assentamentos eram essencialmente cidades militares fortificadas. Devido à geografia limitada de Gaza (181 milhas quadradas ou 365 quilômetros quadrados) e à poderoso resistência, os assentamentos tinham espaço restringido para expansão, permanecendo assim um esforço colonial custoso.

Quando o tropa israelense esvaziou o último assentamento proibido em Gaza em 2005, os soldados saíram da fita no meio da noite. Logo, estavam milhares de Gazans que perseguiram os soldados até que o último deles fugiu da cena dramática.

Esse incidente uno e poderoso por si só é mais do que suficiente para permitir que se afirme com certeza inabalável de que Gaza foi, em nenhum momento, verdadeiramente conquistado por Israel.

Embora Israel tenha retido sua presença militar permanente dos principais centros populacionais da fita, continuou a operar dentro das chamadas zonas tampão, que muitas vezes eram incursões significativas no território palestino, muito além da risco de trégua. Também impôs um cerco hermético contra Gaza, que explica Starkly por que a maioria dos Gazans nunca pisou no pé da fita.

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O controle de Israel sobre o espaço alheado, chuva territorial, recursos naturais (principalmente campos de gás mediterrâneo) e muito mais prontamente levou a ONU à sua desenlace imediata: Gaza continua sendo um território ocupado.

Sem surpresa, Israel se opôs veementemente a essa verdade. O verdadeiro libido de Tel Aviv é o controle integral sobre Gaza, juntamente com a designação profíquo e interesseiro do território porquê perpetuamente hostil. Essa lógica distorcida concederia aos militares israelenses um pretexto infinitamente explorável para iniciar guerras devastadoras contra a fita já sitiada e empobrecida sempre que considerava profíquo.

Essa prática brutal e cínica é conhecida no léxico militar de Israel porquê ‘trinchar a grama’-um eufemismo desumanizante para a degradação periódica e deliberada das capacidades militares da resistência palestina em uma tentativa de prometer que o GAZA nunca possa desafiar efetivamente seus presos israelenses ou se libertarem de seus prisioneiros israelenses.

7 de outubro de 2023, terminou esse mito, onde a operação de inundação da Al-Aqsa desafiou a longa teoria militar de Israel. A chamada região do envelope de Gaza, onde se baseia o comando do sul do falecido Sharon, foi totalmente apreendido pelos jovens de Gaza, que se organizaram sob as mais duras circunstâncias econômicas e militares, para, em uma mudança chocante de eventos, derrotar Israel.

Ao reconhecer a designação da ONU de Gaza porquê território ocupado, os palestinos falam e comemoram sua ‘libertação’ em 2005. Sua lógica é clara: a reimplantação dos militares israelenses para a região de fronteira foi uma conseqüência direta de sua resistência.

As tentativas atuais de Israel de derrotar os palestinos em Gaza estão falhando por uma razão fundamental enraizada na história. Quando as forças israelenses se retiraram furtivamente da fita há duas décadas, sob a capote da noite, os combatentes da resistência palestina possuíam armas rudimentares, mais próximas dos fogos de artifício do que os instrumentos militares eficazes. O cenário da resistência mudou fundamentalmente desde logo.

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Essa verdade de longa data foi despertada nos últimos meses. Todas as estimativas israelenses sugerem que dezenas de milhares de soldados foram mortos, feridos ou com deficiência psicológica desde o início da guerra de Gaza. Porquê Israel não conseguiu subjugar os Gazans ao longo de duas décadas implacáveis, isso não é meramente improvável, mas um contra-senso totalidade espera que Israel agora tenha sucesso em subjugar e invadir Gaza.

O próprio Israel está cônscio desse paradoxo inerente, daí sua escolha imediata e brutal: a perpetração de um genocídio, um ato horroroso talhado a pavimentar o caminho para a limpeza étnica dos demais sobreviventes. O primeiro foi executado com eficiência devastadora, uma mancha na consciência de um mundo que se destacava em silêncio. Oriente último, no entanto, continua sendo uma fantasia inatingível, baseada na noção ilusória de que os Gazanses optariam por ceder sua pátria ascendente.

Gaza nunca foi conquistado e nunca será. Sob os princípios inflexíveis do recta internacional, continua sendo um território ocupado, independentemente de qualquer eventual retirada das forças israelenses para a fronteira – uma retirada que a guerra destrutiva e fútil de Netanyahu não pode prolongar indefinidamente. Quando ocorre essa reforma inevitável, a relação entre Gaza e Israel será irrevogavelmente transformada, um poderoso testemunho da resiliência duradoura e do espírito indomável do povo palestino.

As opiniões expressas neste cláusula pertencem ao responsável e não refletem necessariamente a política editorial do monitor do Oriente Médio.

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