
Kampala, Uganda – Uganda dispensou na terça -feira os últimos oito pacientes que se recuperaram do Ebola, declararam as autoridades de saúde, e não houve outros casos positivos no surto declarados no mês passado.
A Organização Mundial da Saúde descreveu as recuperações como um marco que “reflete o poder da resposta rápida e coordenada de Uganda”.
A maioria dos pacientes com Ebola foi tratada na principal instalação de referência na capital de Uganda, Kampala.
A única vítima do Ebola era uma enfermeira que morreu no dia anterior ao declarado em Kampala em 30 de janeiro. Seus parentes estão entre os que mais tarde hospitalizados com Ebola.
Os contatos de rastreamento são essenciais para conter a disseminação do Ebola, que se manifesta como uma febre hemorrágica viral. As autoridades de Uganda documentaram pelo menos 265 contatos, e pelo menos 90 delas completaram um período de quarentena durante o qual foram monitorados quanto a sinais de Ebola, disse a repórteres ministra da Saúde, Jane Ruth Aceng.
Não há vacinas aprovadas para a tensão do Sudão de Ebola no surto de Uganda. Mas as autoridades lançaram um estudo clínico para testar ainda mais a segurança e a eficácia de uma vacina de ensaios como parte das medidas para interromper a propagação do Ebola.
O último surto de Ebola em Uganda, que começou em setembro de 2022, matou pelo menos 55 pessoas quando foi declarado mais de quatro meses depois.
O Ebola é espalhado por contato com os fluidos corporais de uma pessoa infectada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem febre, vômito, diarréia, dor muscular e, às vezes, sangramento interno e externo.
Os cientistas suspeitam que a primeira pessoa infectada em um surto de Ebola adquire o vírus através do contato com um animal infectado ou comendo sua carne crua. O Ebola foi descoberto em 1976 em dois surtos simultâneos no Sudão do Sul e no Congo, onde ocorreu em uma vila perto do rio Ebola, após o qual a doença é nomeada.
– Rodney Muhumuza